Leia o texto completo "Masculinidades cisgêneras estupradoras", publicado na revista de divulgação do espetáculo "Coió", de Caio Ribeiro, Douglas Peron e Luiz Marchetti, vinculado ao Coletivo Spectrolab de Investigação em Artes Híbridas, patrocinado pelo Banco da Amazônia por incentivo do Governo Federal, com apoio da Assembleia Legislativa de Mato Grosso e do Teatro do Cerrado Zulmira Canavarros. O espetáculo representa cenas de vivências de violência doméstica presenciadas por dois filhos, por parte de seus pais contra suas mães. "Existem masculinidades cisgêneras tóxicas, e existem masculinidades cisgêneras estupradoras – e não externalizar o estupro como principal traço da construção de gênero de determinado grupo de homens cisgêneros, seria embelezar o fenômeno como meramente tóxico, e não como violentamente materialista na estrutura colonial. Uma masculinidade cisgênera estupradora é o ápice da inversão da representação de desejo, e de público-pr
Com formação interdisciplinar, Lucas Guerra é psicólogo, especialista em Psicoterapia de Orientação Psicanalítica e em Sexologia e Terapia Sexual, mestre em Políticas Sociais e Dinâmicas Regionais (Unochapecó), e doutor em Estudos de Cultura Contemporânea (UFMT). É professor no curso de Psicologia da Faculdade Invest de Ciências e Tecnologia.